Lição 03 - Conceitos Básicos II

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Pecado e Tentação

 

Quando Deus criou os anjos e o homem, criou-os com vontade própria. Essa vontade é o que chamamos de livre-arbítrio. O pecado ou o ato de pecar não começou com Adão e Eva, mas bem antes. A palavra de Deus nos diz que Lúcifer peca deste o princípio (I João 3.8). Pecar significa ser contrário a vontade de Deus, logo, até a nossa omissão diante de uma verdade divina pode ser considerada como pecado. (Tiago 4.17)

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No livro de Romanos aprendemos que “Todos pecaram. ” Não há um ser humano que não tenha pecado, assim, todos carecem da graça de Deus através de Jesus Cristo para alcançar salvação. (Romanos 3.23) Outra questão que livro de Romanos nos ensina é que não é pelo fato de Deus ter manifesto sua graça que devemos viver de maneira alienada ao pecado. Pois toda vez que cometemos um pecado desagradamos a Deus e entristecemos seu Espírito, que é santo. Assim se pecamos repetidas vezes simplesmente por falta de reverência e compromisso a Deus, certamente ele se afastará de nós (I Tessalonicenses 5.19). Por isso devemos conhecer sua palavra, pois é nela que encontramos a orientação sobre o que é pecado.

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Outro ponto sobre pecado e que confunde muitas pessoas é sobre porquê pecamos. Essa ignorância faz muitos cristãos tentarem fugir da sua responsabilidade atribuindo a tentação o fato de ter pecado.

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Tentação não faz ninguém pecar.

 

No livro de Mateus capítulo 15, Jesus Cristo deixou de maneira bem clara que a vontade de pecar é exclusivamente nossa, vem de dentro de nós. Outro trecho que explica muito bem a diferença entre pecado e tentação está no livro de Gênesis:

 

“E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.

E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. ”

(Gênesis 4:3-7)

 

Esse trecho narra um diálogo entre Deus e Caim, filho primogênito de Adão e Eva. Foi após esse diálogo que Caim mata a seu irmão Abel, pois não dominou seu próprio desejo. A tentação nesse caso foi o desejo de vingança, uma vez que a oferta de Abel foi aceita por Deus enquanto a de Caim não. Isso gerou no interior de Caim a vontade de matar seu irmão. Sabendo disso o Senhor foi alerta-lo sobre a necessidade de ter domínio próprio, além de ensinar de que basta procedermos bem para sermos aceitos. Porém Caim preferiu dar vez ao pecado. Podemos ser tentados de muitas formas e em diferentes intensidades, mas a decisão de pecar ou não ainda pertence somente a nós mesmos.

 

Não pecar é uma decisão pessoal.

 

Claro que nós não conseguiremos viver toda a vida sem pecar como já vimos, todos pecaram, mas é possível viver pecando o mínimo possível. Afinal a palavra de Deus nos garante que não fomos tentados além o ponto em que suportamos, e que junto com a tentação que sobrevêm, Deus dá um escape. Esteja atento e firme! (I Coríntios 10.13)

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Mais à frente estudaremos mais sobre pecado quando falarmos sobre arrependimento.

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A Graça de Deus

 

Antes da fundação do mundo, certamente, Deus pela sua presciência já havia visto que o homem pecaria, mas mesmo assim o criou. Isso deve-se ao fato de sermos o alvo do seu amor. E quando falamos em graça de Deus estamos falando na manifestação máxima desse amor.

Quando trabalhamos em uma empresa, o salário que recebemos no fim do mês passa a ser uma dívida do empregador para conosco, uma obrigação. Isso porque houve uma relação de troca, nossa força de trabalho em troca de dinheiro, tudo isso documentado no contrato de trabalho que assinamos no momento em que somos contratados. Assim se por um acaso não recebemos o salário podemos recorrer à justiça. Já a graça de Deus é diferente, afinal quem deu algo a Deus para que ele tenha de devolver. (Jó 41.11)

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Graça é um favor que recebemos mesmo sem termos feito algo para merecer. Não trabalhamos, não emprestamos, não compramos, não fizemos nada. E no caso da graça de Deus em direção ao homem, o que fizemos foi o contrário. Tudo o que a humanidade fez ao longo da história apenas contribuiu para que não sejamos merecedores dessa graça. Mas graça nos basta (II Coríntios 12.9). Se não fosse a graça de Deus, Jesus Cristo não teria se manifestado ao mundo como homem para morrer por cada pessoa. Por isso ela nos basta, porque é ela quem nos salva por meio de Jesus Cristo.

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No livro de Romanos encontramos o apóstolo Paulo discorrendo sobre a graça de Deus. Durante seu discurso, Paulo nos mostra que era necessário que primeiro viesse a lei e depois a graça. Isso porque é através da aplicação da lei que percebemos que não temos como salvar-nos a nós mesmos, pois todos pecaram diante da lei e, quando se viola uma única lei, viola-se toda a lei. Assim conhecemos que somos pecadores e não há quem se salve, então manifestou-se a graça. Essa graça personifica-se na pessoa e obra de Jesus Cristo, sem ele não haveria graça, pois como a lei veio primeiro a condenação sobre quem a viola precisava ser aplicada, daí o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Ele levou sobre si as nossas transgressões (Isaías 53.4-5).

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Mas a graça de Deus tem outra particularidade, pois mesmo ela estando disponível a todos, antes de usufruir dela é preciso primeiramente aceitar a forma como ela foi manifesta. Ninguém obtém a graça de Deus sem crer no Senhor Jesus. Por isso a palavra de Deus nos diz que não há acepção de pessoas quanto a salvação, ou seja, a graça está disponível a todo ser humano. Mas a palavra também afirma que só aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador da humanidade é que alcançarão a graça, ou seja, a salvação. Assim, concluímos que a graça está condicionada a fé em Jesus Cristo.

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É por tudo isso que a graça é a maior prova de amor de Deus em relação ao homem. Porque foi para que ela se cumprisse que conhecemos a Jesus Cristo, Deus conosco. Mesmo nós não sendo merecedores. Assim devemos sempre nos achegar a Deus com ações de agradecimento, louvores e reverência. Pois jamais teremos como devolver o que ele fez por nós.

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Exercícios Propostos

 

Semana 03:

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Objetivo 01 – Reserve um tempo e ore (converse) com Deus por no mínimo 20 minutos diariamente.

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Objetivo 02 – Plano de leitura:

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Dia 01:  Gênesis  4, Provérbios 19

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Dia 02:  Romanos 5

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Dia 03:  Romanos 6

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Dia 04:  Romanos 7

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Dia 05:  Romanos 8

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Dia 06:  Romanos 5, 6, 7, 8

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A cada dia anote o versículo que mais lhe chamou a atenção e medite sobre ele de forma a gravá-lo em sua mente.

Não esqueça de anotar qualquer dúvida. Encontre-se com seu pastor.