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ESCOLA TORÁH

Batismo

Lição 05 - Batismo
Título: A páscoa do Senhor

"[...] Porque Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós." (1 Co 5.7b)

VERDADE PRÁTICA

 

Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.

LEITURA RECOMENDADA

 

  • Segunda-feira – Êxodo 12.5 - Um cordeiro sem mácula deveria ser morto

  • Terça-feira – Êxodo 12.7 - Sangue aspergido nas portas

  • Quarta-feira – Êxodo 12.29-33 - Morte nas famílias egípcias

  • Quinta-feira – João 1.29 - O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo

  • Sexta – 1 João 1.7 - O sangue purificador do Cordeiro de Deus

  • Sábado – Hebreus 11.28 - Pela fé, Moisés celebrou a Páscoa

INTERAÇÃO

 

INTRODÃO

 

Páscoa: Uma das mais importantes festas do povo hebreu em que comemoravam a saída do Egito.

 

A Páscoa foi instituída pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos hebreus. É uma festa repleta de significados tanto para os judeus quanto para os cristãos. Os judeus deveriam comemorar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calendário), cujo significado são as “espigas verdes”. Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.

 

I. A PÁSCOA

 

1. Para os egípcios. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo suficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é misericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2Pe 3.9b). Porém, Ele é também um juiz justo que se ira contra o pecado: “Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias” (Sl 7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais suscitam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na terra do Egito morrerá” (Êx 11.4,5). Foi uma noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.

 

2. Para Israel. Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante. Foi para isto que Cristo veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma vida cristã abundante (Jo 10.10). Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os israelitas teriam sua própria terra e não seriam escravos de ninguém.

 

3. Para nós. Como pecadores também estávamos destinados a experimentar a ira de Deus, mas Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1Co 5.7). Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3.16).

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

 

Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

II. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA

 

1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15). O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.

 

2. As ervas amargas (Êx 12.8). Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.

 

3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1Pe 1.18,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.

 

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

 

Os três elementos da Páscoa eram: o pão, as ervas amargas e o cordeiro sem mácula.

III. CRISTO, A NOSSA PÁSCOA

 

A Páscoa para o cristão está intimamente ligada a prática da Ceia do Senhor.

 

1. Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2Co 5.19).

 

2. O sangue de Cristo (1Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.

 

3. A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1Co 11.27-32). 

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

 

A Ceia do Senhor é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda.

 

 

 CONCLUSÃO

 

Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Onde todo esse processo vivido pelo povo hebreu, era uma representação da libertação do homem da opressão e morte do pecado. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação. 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 

Subsídio Teológico

 

“O propósito de Deus em instituir a Páscoa era estabelecer o marco inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn 22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos esteve oculto em Deus’ (Ef 3.9); ‘[...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do mundo’ (1Pe 1.20).

Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). Cristo cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de Cristo foi partido (Jo 19.33-36)”

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Deus em sua infinita sabedoria não deixou que a humanidade soubesse com exatidão o dia do nascimento de Jesus Cristo. Porém, instituiu por festa perpétua, o dia de sua morte – a Páscoa. Isso se deve ao fato de que foi a morte e não o nascimento de Jesus, que libertou o homem do pecado e o reconciliou com Deus.

A Páscoa é, ao mesmo tempo, um momento de reflexão e de alegria. Reflexão pelo que representa e por toda a dor que Jesus sofreu em nosso lugar. Mas também é um tempo de alegria, pois hoje somos feitos filhos de Deus por meio do sacrifício de Jesus.

E após Jesus Cristo, a Páscoa também é a única festa de origem bíblica indicada a ser comemorada pelos cristãos.

 

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.

 

EXERCÍCIOS

  1. O que significou a Páscoa para os egípcios?

  2. qual o significado da Páscoa para Israel?

  3. Qual o significado da Páscoa para os cristãos?

  4. Quais os elementos da primeira Páscoa?

  5. Por que Cristo é a nossa Páscoa?

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